GD fotovoltaica é viável em 98% do mercado consumidor, diz Tolmasquim
Página 1 de 1
GD fotovoltaica é viável em 98% do mercado consumidor, diz Tolmasquim
Aumento da tarifa de energia em 2015 com a bandeira tarifária vermelha e isenção do ICMS no âmbito do Confaz trazem vantagem para a fonte
Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Consumidor
05/05/2015
A geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil já é viável em quase todo o país ao se considerar a tarifa de energia de 2015 e a decisão do Confaz de se viabilizar a isenção do ICMS da energia injetada na rede e não consumida. De acordo com o resultado de um estudo apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética, atualmente, em 57 distribuidoras que equivalem a 98,5% do mercado de energia no Brasil.
Os dados foram revelados nesta terça-feira, 5 de maio, pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, durante o Forum Cogen/CanalEnergia: GD e Cogeração – Iniciando um Novo Ciclo de Desenvolvimento, realizado em São Paulo. De acordo com o executivo, até mesmo com a tarifa de energia residencial de 2013 já seria possível se ter a viabilidade dessa fonte de geração descentralizada de baixa tensão. Mas, esse fator, ressaltou ele, apenas com a isenção do ICMS e em apenas sete distribuidoras. Sem a isenção e com a tarifa de 2013 a GD fotovoltaica não seria viável no país.
“Como a tarifa de energia aumentou neste ano vemos uma maior viabilidade em todo o país”, afirmou Tolmasquim. “Mas essa vantagem não será tão grande por muito tempo, deverá se manter somente enquanto tivermos o cenário de bandeira vermelha e preços mais elevados de geração, a tendência é de que a tarifa recue ao passo que a hidrologia melhore, mas de qualquer forma ainda existirá”, acrescentou.
Contudo, disse ele, o mercado brasileiro deverá manter a sua perspectiva de expansão para a GD fotovoltaica ao passo que se nota a tendência de queda de preços continuada ao longo do tempo. Tolmasquim lembrou que de a perspectiva da Agência Internacional de Energia é de uma redução de valores dessa fonte de 50% entre 2015 e 2030 e até 2050 no mesmo patamar.
O potencial do mercado brasileiro de GD fotovoltaica apenas no segmento residencial é de 33 GW médios em uma estimativa conservadora da EPE. Esse volume tomou como como base a área de telhados disponíveis e a insolação no Brasil. “Esse potencial é técnico e não econômico, mas representa 2,3 vezes o volume de consumo residencial total no país. É um número significativo”, ressaltou ele. A projeção total do país é de 78 GWp de GD fotovoltaica em 2050 nessa visão conservadora. Com a adoção de incentivos, esse volume poderia alcançar 118 GWp.
Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Consumidor
05/05/2015
A geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil já é viável em quase todo o país ao se considerar a tarifa de energia de 2015 e a decisão do Confaz de se viabilizar a isenção do ICMS da energia injetada na rede e não consumida. De acordo com o resultado de um estudo apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética, atualmente, em 57 distribuidoras que equivalem a 98,5% do mercado de energia no Brasil.
Os dados foram revelados nesta terça-feira, 5 de maio, pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, durante o Forum Cogen/CanalEnergia: GD e Cogeração – Iniciando um Novo Ciclo de Desenvolvimento, realizado em São Paulo. De acordo com o executivo, até mesmo com a tarifa de energia residencial de 2013 já seria possível se ter a viabilidade dessa fonte de geração descentralizada de baixa tensão. Mas, esse fator, ressaltou ele, apenas com a isenção do ICMS e em apenas sete distribuidoras. Sem a isenção e com a tarifa de 2013 a GD fotovoltaica não seria viável no país.
“Como a tarifa de energia aumentou neste ano vemos uma maior viabilidade em todo o país”, afirmou Tolmasquim. “Mas essa vantagem não será tão grande por muito tempo, deverá se manter somente enquanto tivermos o cenário de bandeira vermelha e preços mais elevados de geração, a tendência é de que a tarifa recue ao passo que a hidrologia melhore, mas de qualquer forma ainda existirá”, acrescentou.
Contudo, disse ele, o mercado brasileiro deverá manter a sua perspectiva de expansão para a GD fotovoltaica ao passo que se nota a tendência de queda de preços continuada ao longo do tempo. Tolmasquim lembrou que de a perspectiva da Agência Internacional de Energia é de uma redução de valores dessa fonte de 50% entre 2015 e 2030 e até 2050 no mesmo patamar.
O potencial do mercado brasileiro de GD fotovoltaica apenas no segmento residencial é de 33 GW médios em uma estimativa conservadora da EPE. Esse volume tomou como como base a área de telhados disponíveis e a insolação no Brasil. “Esse potencial é técnico e não econômico, mas representa 2,3 vezes o volume de consumo residencial total no país. É um número significativo”, ressaltou ele. A projeção total do país é de 78 GWp de GD fotovoltaica em 2050 nessa visão conservadora. Com a adoção de incentivos, esse volume poderia alcançar 118 GWp.
PesNesi- Mensagens : 8
Data de inscrição : 28/03/2015
Tópicos semelhantes
» A energia excedente injetada por consumidor
» Reduzir o tempo do consumidor para se conectar a micro ou minigeração
» CURSO DE ENERGIA SOLAR TÉRMICA E FOTOVOLTAICA - SELTEC - Teófilo Otoni - Abril 2015 - Inscrições Limitadas!
» Reduzir o tempo do consumidor para se conectar a micro ou minigeração
» CURSO DE ENERGIA SOLAR TÉRMICA E FOTOVOLTAICA - SELTEC - Teófilo Otoni - Abril 2015 - Inscrições Limitadas!
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|